Lucas Claros

Planejamento Familiar

O passo que faltava para a construção do seu projeto de vida

Certos momentos da vida nos obrigam a tomar decisões, mas nem sempre estamos preparados. Escolhas importantes surgem de forma inesperada, provocando reflexões profundas sobre nossos desejos, nossos limites e o que realmente queremos construir no futuro.

Entre essas escolhas, pensar sobre ter filhos — e quando — é uma das mais significativas.

Decidir ter ou não filhos, e em que momento da vida, é uma das escolhas mais significativas que alguém pode fazer. Essa decisão envolve múltiplas camadas — biológicas, psicológicas, afetivas e sociais — e, por isso, deve ser tomada de maneira consciente e informada.

Cada vez mais, homens e mulheres adiam o projeto da parentalidade por razões pessoais, profissionais ou econômicas.

No entanto, o avanço da idade está associado a uma diminuição natural da fertilidade, tanto masculina quanto feminina, o que reforça a importância de buscar orientação médica qualificada para avaliar as condições reprodutivas e conhecer as opções para preservar a fertilidade.

O planejamento familiar surge justamente como uma ferramenta para que você defina os próximos passos da sua vida de forma consciente e segura, além de oferecer estratégias que podem ser adotadas para não frustrar sua saúde reprodutiva no futuro.

Vamos entender como isso funciona na prática?

O que é o planejamento familiar?

É natural que muitas pessoas tenham dúvidas como: “E se eu quiser ter filhos daqui a alguns anos, será que minha fertilidade estará preservada?”, “Existe um momento ideal para engravidar?”, “Até quando terei boas chances de conceber?”. Essas reflexões fazem parte do planejamento familiar e devem ser acolhidas com seriedade e respeito pelos especialistas em saúde reprodutiva.

O planejamento familiar, portanto, é um recurso que proporciona autonomia e liberdade, permitindo que esses indivíduos e casais escolham com responsabilidade o melhor momento para ter filhos — ou mesmo optem por não tê-los.

É uma estratégia que ajuda a identificar e tratar precocemente possíveis fatores que possam dificultar a concepção, garantindo que, quando o desejo pela gestação surgir, as chances de sucesso sejam as melhores possíveis.

Portanto, trata-se de um cuidado com o presente para preservar o futuro da saúde reprodutiva.

A partir de qual idade a saúde reprodutiva fica comprometida?

Entender que o tempo é um fator determinante na saúde reprodutiva permite que homens e mulheres façam escolhas mais conscientes sobre quando e como querem ter filhos.

Esse é um dos pilares do planejamento familiar e da preservação da fertilidade — aspectos fundamentais para quem deseja manter a liberdade de decidir o melhor momento para construir uma família.

Mulheres

A fertilidade feminina está diretamente ligada à quantidade e qualidade dos óvulos, que diminuem progressivamente com o passar do tempo.

A partir dos 30 anos, observa-se uma queda gradual na reserva ovariana. Após os 35 anos, essa redução se torna mais acentuada, acompanhada também pelo aumento do risco de alterações genéticas nos óvulos.

Após os 40 anos, a chance de gravidez natural diminui significativamente, e os riscos obstétricos aumentam, como maior probabilidade de aborto espontâneo ou complicações na gestação.

Homens

Embora a fertilidade masculina seja mais estável ao longo da vida, também há impactos relacionados à idade.

A partir dos 40 a 45 anos, é comum ocorrer redução na produção e qualidade dos espermatozoides, incluindo alterações na motilidade e na morfologia, bem como um aumento do risco de mutações genéticas nos espermatozoides, o que pode afetar a saúde da prole

Problemas de saúde crônicos, como diabetes, obesidade ou hipertensão, comuns com o avanço da idade, também podem comprometer a função reprodutiva masculina.

Preservação da fertilidade: uma estratégia a favor da liberdade

O avanço da medicina reprodutiva tornou possível que muitas pessoas possam preservar sua fertilidade por meio de técnicas seguras e eficientes.

O congelamento de óvulos e o congelamento de sêmen são estratégias indicadas para quem deseja postergar a parentalidade ou para aqueles que, por motivos de saúde, podem ter a fertilidade comprometida, como no caso de tratamentos oncológicos.

Esses recursos representam um avanço importante no planejamento familiar, oferecendo segurança e ampliando as possibilidades para quem deseja ter filhos no futuro.

Saiba mais sobre planejamento familiar com um especialista em saúde reprodutiva

Atualmente, o conceito de família é plural e diverso. O planejamento familiar não se restringe a casais heterossexuais, mas é uma ferramenta que auxilia todas formas de configuração familiar: casais homoafetivos, pessoas solteiras que desejam ter filhos “solo”, ou casais que optam por métodos alternativos, como a reprodução assistida.

Esse olhar inclusivo é fundamental para garantir que todas as pessoas possam acessar informações e cuidados adequados relacionados à sua saúde reprodutiva.

O planejamento familiar, portanto, deve ser pautado pelo respeito e acolhimento,  assegurando a cada indivíduo o direito de construir sua família segundo seus desejos e valores.

Se você deseja iniciar seu planejamento familiar ou tem dúvidas sobre sua fertilidade, você está no lugar certo.  

Sou o Dr. Lucas Claros, urologista e especialista em fertilidade e saúde reprodutiva, em São Paulo. Aqui você pode realizar o check-up pré-nupcial e ainda contar com minha expertise em reprodução assistida.

Entre em contato e agende sua consulta presencial ou via telemedicina. A decisão de cuidar da sua fertilidade começa com informação, orientação qualificada e um olhar atento para o futuro.

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