Como funciona o congelamento de óvulos? Essa pergunta está se tornando cada vez mais comum, principalmente entre mulheres que querem ter filhos, mas ainda não sabem quando.
A verdade é que o tempo passa rápido, a vida muda e nem sempre a maternidade acontece no momento ideal. E tudo bem! O congelamento de óvulos existe justamente para oferecer mais liberdade e tranquilidade nessa escolha.
Se você está pensando em preservar sua fertilidade para o futuro, seja por motivos pessoais, profissionais ou de saúde, entender como esse processo funciona é um ótimo primeiro passo.
A seguir, veremos de forma simples e direta como tudo acontece e o que você pode esperar dessa técnica.
Como funciona o congelamento de óvulos: do começo ao fim
Saber como funciona o congelamento de óvulos ajuda bastante na hora de tomar uma decisão. O processo todo começa com uma consulta.
É nesse primeiro momento que avaliamos a sua saúde reprodutiva por meio de exames hormonais e ultrassonografia para entender como está sua reserva ovariana, ou seja, quantos óvulos você ainda tem.
Depois disso, o processo acontece em três etapas principais:
- Estímulo hormonal dos ovários
Durante cerca de 10 dias, a mulher aplica injeções com hormônios que fazem os ovários produzirem mais óvulos do que o normal.
Assim, conseguimos coletar uma quantidade maior, o que aumenta as chances de sucesso no futuro.
- Coleta dos óvulos
Quando os óvulos estão maduros, fazemos a coleta em um procedimento rápido e seguro, feito com sedação leve.
Para isso, usamos uma agulha fina guiada por ultrassom para aspirar os óvulos diretamente dos ovários.
- Congelamento (vitrificação)
Logo após a coleta, os óvulos são analisados e os que estiverem saudáveis são congelados com uma técnica chamada vitrificação.
Esse método evita a formação de cristais de gelo e preserva muito bem a qualidade dos óvulos, mesmo por vários anos.
Em quais situações vale a pena considerar o o congelamento de óvulos?
O congelamento de óvulos é indicado para qualquer mulher que queira preservar a fertilidade, mas ele é especialmente recomendado em algumas situações:
- Mulheres que ainda não querem engravidar, mas sabem que desejam isso para o futuro;
- Quem vai passar por tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, pois eles podem afetar os ovários;
- Pacientes com endometriose ou outras condições que prejudicam a reserva ovariana,
- Casos de histórico familiar de menopausa precoce.
Em todos esses cenários, o congelamento pode ser uma alternativa segura para manter a possibilidade de gravidez lá na frente.
E quais são as chances reais de dar certo?
Essa é uma das perguntas mais importantes e a resposta varia bastante de acordo com a idade em que o congelamento é feito.
Isso porque a qualidade dos óvulos está diretamente ligada à idade da mulher no momento da coleta.
- Mulheres que congelam os óvulos até os 35 anos costumam ter as melhores taxas de sucesso, chegando a 60% de chance de gravidez.
- A partir dos 38, a qualidade dos óvulos começa a cair, o que também reduz a eficácia do processo.
- Quanto mais óvulos for possível congelar, maiores as chances de conseguir pelo menos um embrião saudável no futuro.
É importante dizer que o congelamento não é garantia de gravidez, mas é uma ferramenta poderosa para quem quer manter a opção aberta com mais segurança.
Tem algum efeito colateral ou risco?
De forma geral, o processo é tranquilo. Durante os dias de estimulação hormonal, é comum sentir um pouco de inchaço, sensibilidade nos seios e oscilações de humor, ou seja, sintomas parecidos com os sintomas da TPM.
Em casos raros, pode ocorrer uma resposta exagerada aos hormônios, o que exige um acompanhamento mais próximo.
A coleta dos óvulos é feita com sedação e costuma ser bem tolerada. No dia seguinte, pode haver algum desconforto abdominal leve, mas a recuperação é rápida.
Após o congelamento, a vida segue normalmente e os óvulos ficam armazenados, prontos para serem usados quando você quiser.
Qual o melhor momento para realizar o congelamento de óvulos?
A melhor fase para congelar os óvulos é entre os 30 e 35 anos. Nessa faixa etária, a qualidade dos óvulos ainda é boa e o corpo responde bem à estimulação.
Mas isso não significa que não valha a pena depois dos 35. Por isso, o ideal é conversar com um especialista o quanto antes, avaliar sua realidade e decidir com base em informações seguras e personalizadas.
Um passo importante com apoio e informação
Congelar óvulos é um gesto de cuidado com o futuro. Afinal, é uma forma de manter as portas abertas, seja para adiar a maternidade por escolha, por motivos de saúde ou por não se sentir pronta agora.
Mas é uma decisão que exige informações claras, apoio médico e muita escuta. Por isso, se você está pensando em seguir por esse caminho, vale muito a pena conversar com um profissional de confiança e tirar todas as dúvidas.
Congelamento de óvulos: pode contar comigo nessa jornada
Se você quer entender melhor se o congelamento de óvulos é a melhor opção para você, estou aqui para te ajudar.
Sou o Dr. Lucas Claros, urologista com foco em reprodução humana e meu trabalho é justamente orientar mulheres e casais que estão buscando caminhos possíveis para realizar o sonho da maternidade.
Acredito em um atendimento leve, respeitoso e sem julgamentos. Por isso, minha missão é te guiar com clareza e cuidado, do início ao fim dessa jornada. Vamos conversar? Clique aqui e agende sua consulta!