O tratamento para aumentar a testosterona tem chamado cada vez mais atenção, principalmente entre homens que começaram a notar mudanças no corpo, no humor ou na disposição e querem entender se isso tem a ver com os níveis desse hormônio tão importante. 

E a verdade é que pode ter relação, mas isso não significa que qualquer queda de energia seja motivo para iniciar uma reposição hormonal.

Se você está nessa dúvida, vamos conversar sobre quando esse tipo de tratamento realmente faz sentido, como ele funciona, os riscos envolvidos e por que o acompanhamento médico faz toda a diferença.

Tratamento para aumentar a testosterona: quando é realmente necessário?

O tratamento para aumentar a testosterona costuma ser indicado quando os níveis do hormônio estão abaixo do ideal e isso está atrapalhando a qualidade de vida. 

Essa queda pode acontecer com o tempo, pois é natural que a testosterona diminua com a idade. Mas também pode estar relacionada a outros fatores, como estresse, obesidade, uso de certos remédios ou até mesmo distúrbios hormonais.

Mas só é possível saber se a testosterona está realmente baixa com exames de sangue específicos. Além disso, não basta o exame mostrar um valor mais baixo. É preciso que isso esteja acompanhado de sintomas como:

• Falta de desejo sexual;
• Cansaço constante;
• Dificuldade para ganhar massa muscular;
• Alterações de humor;
• Sono ruim,
• Falta de foco ou memória fraca.

Portanto, é um conjunto de fatores que o médico avalia com cuidado antes de indicar qualquer reposição.

Como é o tratamento para aumentar a testosterona?

Existem algumas formas de fazer a reposição de testosterona, mas a escolha depende do perfil e da rotina de cada pessoa. As opções mais comuns incluem, por exemplo:

• Gel ou creme aplicado na pele: é usado todos os dias e absorvido pelo corpo aos poucos. É prático, mas exige cuidado para não ter contato com outras pessoas na área aplicada.
• Injeções intramusculares: podem ser aplicadas a cada duas, três ou até doze semanas, dependendo do tipo. São bem eficientes e comuns.
• Implantes de longa duração: pequenas cápsulas colocadas sob a pele que liberam o hormônio aos poucos por vários meses.
• Comprimidos: existem, mas não são a primeira escolha porque podem sobrecarregar o fígado.

Importante: se o homem ainda pretende ter filhos, é preciso avaliar as alternativas com cuidado. 

A testosterona em si pode atrapalhar a produção de espermatozoides. Então, há outras opções específicas para esses casos, como o uso de medicamentos que estimulam o organismo a produzir mais testosterona de forma natural.

Quais os riscos desse tipo de tratamento?

Mesmo sendo um tratamento seguro quando bem indicado e acompanhado, é essencial saber que ele não é isento de riscos. Os principais riscos envolvem, por exemplo:

• Aumento do número de glóbulos vermelhos no sangue, pois pode deixar o sangue mais “grosso” e aumentar o risco de trombose.
• Aparecimento de acne ou pele mais oleosa.
• Crescimento das mamas em alguns casos.
• Retenção de líquidos.
• Possível piora de apneia do sono.
• Redução da fertilidade.
• Aumento da próstata ou risco em quem tem histórico de câncer de próstata.

Por isso, esse tratamento nunca deve ser feito por conta própria. Aquela ideia de “usar só um pouquinho” ou “pegar na farmácia por fora” pode trazer sérios prejuízos à saúde.

O que muda na vida após o tratamento?

Para quem realmente precisa, os resultados costumam ser muito positivos. Muitos homens relatam mais energia no dia a dia, melhora no desejo sexual, maior disposição para treinar, humor mais equilibrado e até mais clareza mental.

Mas é bom lembrar que o tratamento não faz milagres. Ele ajuda muito, mas não substitui hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, sono de qualidade, redução do estresse e prática regular de atividade física. 

Afinal de contas, tudo isso, juntamente com a reposição, é o que realmente transforma a saúde.

O tratamento para aumentar a testosterona vale a pena?

Se você está com sintomas que te incomodam e desconfia que a testosterona pode estar em baixa, o primeiro passo é conversar com um especialista. 

Só com uma avaliação completa é possível entender se o tratamento é necessário, qual a melhor forma de fazer e como acompanhar tudo com segurança.

Portanto, se estiver procurando um profissional de confiança para te orientar nesse caminho, pode contar comigo!

Sou o Dr. Lucas Claros, urologista com atuação em reprodução humana. Meu trabalho é ajudar cada paciente de forma clara, cuidadosa e respeitosa. Estou aqui para te ouvir, entender o que você está passando para buscarmos juntos a melhor solução para o seu caso. Clique aqui para agendar uma consulta!