Fertilização in vitro ou inseminação artificial: se você está começando a pesquisar sobre esses tratamentos, é normal surgir a dúvida sobre qual a diferença entre eles e qual faz mais sentido para o seu caso?
Então, continue aqui até o final e tire todas as suas dúvidas sobre esse assunto!
Fertilização in vitro ou inseminação artificial: o que muda de um tratamento para o outro?
Fertilização in vitro ou inseminação artificial? Para saber qual a melhor opção para cada caso, é fundamental saber como cada tratamento funciona.
A inseminação artificial é um procedimento mais simples, menos invasivo. Ele funciona da seguinte maneira: os espermatozóides são preparados no laboratório e o médico escolhe os mais fortes e mais rápidos.
Então, no período certo do ciclo, coloca-se esses espermatozoides direto no útero. Daí, a natureza segue seu caminho. A fecundação acontece dentro do corpo da mulher de forma natural.
Já a fertilização in vitro é diferente. Aqui, todo o processo acontece fora do corpo. O processo começa com o estímulo aos ovários e coleta os óvulos.
Então, leva-se os óvulos para o laboratório, onde a fecundação acontece, ou seja, une-se óvulo e espermatozóide. Depois que o embrião se forma, ele é transferido para o útero para tentar a implantação e a tão sonhada gravidez.
Como saber se é melhor fazer fertilização in vitro ou inseminação artificial?
Essa escolha depende muito de cada caso. A inseminação costuma ser indicada para situações mais simples.
Por exemplo, quando o espermograma está praticamente normal, quando a mulher ovula direitinho ou só precisa de uma ajudinha com indutores ou até mesmo em casos de casais homoafetivos femininos e produção independente.
Em contrapartida, a fertilização in vitro já entra em cena quando a gente percebe que a gravidez não vai acontecer tão facilmente de forma natural.
É o que fazemos, por exemplo, quando a mulher tem as trompas obstruídas, quando a reserva ovariana está mais baixa, quando o homem tem alterações mais sérias no sêmen, quando existe uma endometriose mais avançada ou quando já tentaram outras vezes e não deu certo.
Além disso, a idade da mulher pesa muito nessa decisão. Após os 37, 38 anos, muitas vezes já melhor partir direto para FIV para não perder tempo.
E o custo? Muda muito?
A inseminação tem um custo mais acessível justamente porque é um procedimento mais simples, mais rápido, sem tanta etapa laboratorial.
A fertilização in vitro, por envolver mais tecnologia, laboratório, formação de embriões e todo esse processo mais complexo, acaba tendo um custo mais alto.
Mas o que deve guiar sua escolha não é só o valor: é a indicação correta. Afinal, às vezes, você escolhe o que parece mais barato, mas não é o tratamento que te dá mais chances.
Por isso, pode acabar saindo mais caro no fim das contas, tanto financeiramente quanto emocionalmente.
Cada paciente tem uma história, uma idade, uma reserva de óvulos, uma qualidade seminal, um histórico de saúde, enfim… um contexto diferente.
Por isso, o médico irá conversar, solicitar os exames certos, entender a situação para, só então, indicar o melhor caminho.
Às vezes, vale começar pela inseminação. Outras vezes, a FIV pode ser a opção mais segura para não perder tempo e não gerar frustração.
No final, o que importa mesmo…
Sabe qual é a verdade? Não existe melhor ou pior, certo ou errado quando falamos de fertilização in vitro ou inseminação artificial.
Existe aquilo que faz mais sentido para você, para sua saúde, para o seu momento de vida e para os seus planos de construir uma família.
Com apoio e o melhor direcionamento, o processo pode ser bem mais tranquilo, seja a fertilização in vitro ou a inseminação artificial.